A atriz Rebel Wilson, conhecida por papéis cômicos como a Amy Gorda de “A Escolha Perfeita”, revelou o que a motivou a mudar seu estilo de vida e perder 36 kg. Tudo começou em 2019, quando ela foi a um médico com a intenção de congelar seus óvulos. “Ele me olhou de cima a baixo e disse: ‘Seria mais fácil se você fosse mais saudável’. Fiquei surpresa. Pensei: ‘Meu Deus, esse cara é tão rude’. Mas ele estava certo. Eu estava carregando muito peso em excesso. É quase como se eu não pensasse nas minhas próprias necessidades, então pensei nas necessidades de uma futura criança e isso realmente me inspirou a ser mais saudável”, contou a artista, que protagoniza “De Volta ao Baile”, novo filme da Netflix, em entrevista à People.
Além da questão do peso, Rebel possui síndrome do ovário policístico, algo que também pode afetar sua fertilidade. A mudança de hábitos começou efetivamente em 2020 e a artista explicou que não estabeleceu uma meta de quantos quilos gostaria de perder, pois estava apenas em busca de ser “uma versão mais saudável de si mesma”. Durante esse processo, a atriz percebeu que a forma como se alimentava estava muito ligada à questão emocional e decidiu trabalhar isso. “Você chora muito, analisa as coisas. Eu nunca tinha feito isso antes. É muito difícil saber por que você não se sente digna quando as pessoas olham para a sua vida como atriz e dizem que você faz tantas coisas incríveis. Estou tentando superar [essas questões emocionais]”.
Ao longo da carreira, Rebel sempre defendeu a positividade corporal e, por isso, considera Amy Gorda sua personagem favorita. “Eu adorava interpretá-la porque ela era tão confiante. Mas, ao mesmo tempo, às vezes eu me sentia insegura. Tem hora que é difícil fazer uma sessão de fotos ao lado de uma atriz que tem um terço do seu tamanho”, confessou. A artista disse que mesmo sendo uma estrela do cinema, ela se sentia invisível, mas sente que isso mudou depois que ela emagreceu. “De repente, surgiram pessoas querendo carregar minhas compras e fazendo coisas boas para mim por conta da aparência”, comentou. “Agora eu sei o que é chamar a atenção de uma forma positiva. Há um viés social em relação ao que a sociedade considera bonito. Isso não está certo. É uma droga, é injusto. Fico triste se alguém não ama seu corpo. Quero continuar celebrando todos os tipos de corpo, mas também quero encorajar as pessoas a serem saudáveis.”
Fonte: JP