O presidente Luiz Inácio Lula da Silva(PT) iniciou a agenda de trabalho desta segunda-feira 15, em reunião no Palácio do Planalto com a equipe econômica do governo, líderes parlamentares e ministros que tem estado à frente das negociações do executivo com o Congresso Nacional sobre propostas de interesse do governo, como a análise do novo arcabouço fiscal. O relator da proposta, deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), já avisou que pretende apresentar seu parecer ainda hoje, logo após reunião de líderes marcada para esta noite. Em uma primeira agenda, estiveram com Lula os ministros da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, além os líderes de governo, senador Jaques Wagner e deputado José Guimarães. Acompanharam a reunião a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, e o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Depois, Lula recebeu o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também tem tido um papel fundamental na articulação do governo para a votação de matérias de interesse do Planalto. O envio do relatório do novo arcabouço fiscal à Câmara dos Deputados estava previsto para 10 de maio, mas foi adiado a pedido do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Líderes de nove partidos que compõem o “blocão” de Arthur Lira (PP) devem se reunir nesta segunda-feira, 15, para avaliar se há clima para votar o texto, proposto pelo governo Lula. O apoio do grupo, que reúne 175 parlamentares, pode ser decisivo na aprovação do texto. O presidente da Câmara está em contato frequente com Fernando Haddad, Gabriel Galípolo e técnicos do Ministério da Fazenda. O relator da proposta, deputado Cláudio Cajado, chegou a adiar a entrega na semana passada para fazer os últimos ajustes. O ministro da Fazenda disse que quer ver pontos da proposta antes da divulgação. O texto apresentado pelo Executivo deve sofrer modificações no Congresso.
Fonte: JP