Gustavo Florentín deixa o Sport seis meses após ser anunciado oficialmente pelo clube. Quando chegou ao Recife, pouco se sabia sobre o estilo de jogo do paraguaio e de que forma ele poderia agregar à luta rubro-negra contra o rebaixamento. Passaram-se as rodadas do Campeonato Brasileiro e a melhora no desempenho leonino foi perceptível. Vinte e sete semanas depois do início de seu trabalho, o técnico foi demitido: o momento era outro.
Afinal, Florentín foi responsável pela montagem do elenco que disputará competições a nível estadual, regional e nacional em 2022 e prometeu uma mudança de postura do time dentro de campo. E, nos gramados, o que vimos foi mais uma eliminação vexaminosa do clube na Copa do Brasil e uma sequência de sete jogos sem triunfos. Com o término de sua passagem pela Ilha do Retiro, as comparações entre seu trabalho e o de seus antecessores, Umberto Louzer e Jair Ventura, são inevitáveis.
Ao todo, Gustavo Florentín comandou o Sport em 30 partidas. Destas, 19 foram válidas pelo Brasileirão, seis pela Copa do Nordeste, quatro pelo Campeonato Pernambucano e uma pela Copa do Brasil, que culminou em sua demissão. Considerando o total, foram nove vitórias, oito empates e 13 derrotas: aproveitamento de 38,9%.
O desempenho do Sport sob o comando do paraguaio é inferior em relação ao de seus antecessores. Demitido em agosto, Umberto Louzer esteve à frente do Leão em 22 partidas – sendo 17 pelo Brasileirão e cinco pelo Campeonato Pernambucano. No recorte, foram 26 pontos conquistados em seis triunfos, oito empates e oito derrotas: 39,4% de aproveitamento.
Anteriormente, com Jair Ventura, o desempenho leonino foi ligeiramente pior em relação ao trabalho de Umberto Louzer. Com uma trajetória mais longa, 40 partidas, Jair conquistou 13 vitórias, oito empates e 19 derrotas: aproveitamento de 39,2%. Ao todo, foram 31 jogos válidos pelo Brasileirão, seis pela Copa do Nordeste, dois pelo Campeonato Pernambucano e um pela Copa do Brasil.