Iniciadas há mais de um mês, as investigações da Polícia Civil sobre a viagem misteriosa do barco Bom Jesus, que resultou no naufrágio da embarcação no dia 28 de março deste ano e deixou 6 tripulantes por 17 dias em uma ilha deserta no norte do Pará, ainda não têm data para encerrar e contam agora com dois inquéritos.
De acordo com o superintendente regional de Polícia Civil do Baixo Amazonas, delegado Jamil Casseb, após o início dos depoimentos dos náufragos e de outras pessoas, a PC decidiu abrir mais um inquérito para apurar situação distinta do naufrágio, mas que tem relação com a viagem do barco Bom Jesus de Santarém para a região do arquipélago do Marajó.
Jamil Casseb disse que a polícia ainda precisa ouvir muita gente e realizar diligências devido à complexidade do caso, por isso foi feito pedido de prorrogação do prazo dos inquéritos à Justiça.
“As investigações estão progredindo. Já existem dois inquéritos tombados sobre o fato. Estamos fazendo oitivas das pessoas relacionadas com a situação. Como temos uma possibilidade de prorrogação desses inquéritos, foi solicitado essa prorrogação, agora estamos no aguardo do deferimento do poder judiciário para que novas diligências sejam realizadas e a situação possa ser esclarecida como um todo. Então, vamos dar prosseguimento, estamos já avançando na situação como um todo pra termos a conclusão definitiva do fato”, disse Jamil Casseb.
Quanto ao número de pessoas ouvidas, Jamil não entrou em detalhes, mas disse que muita gente ainda será chamada. “A gente não pode precisar porque são, como eu falei, são dois inquéritos, são duas situações distintas. Então, várias pessoas já foram, diversas pessoas já foram ouvidas, outras serão chamadas também, até que a gente possa ter uma definitiva conclusão do fato”.
Jamil disse ainda que a conclusão dos inquéritos depende do desenrolar dos acontecimentos. De acordo como as informações vão chegando e diligências vão sendo realizadas.
Fonte: g1