Mãe e filho de 3 anos foram mortos asfixiados dentro de casa em Pombos, na Zona da Mata Sul de Pernambuco. O pai da criança e marido da mulher foi preso por policiais militares dentro de um ônibus na rodoviária de Gravatá, no Agreste, quando tentava fugir.
Os assassinatos aconteceram na madrugada desta sexta-feira (3), por volta da meia-noite, na região conhecida como Vila Brasil. A Polícia Civil identificou a família como:
Ronivan Paulo da Silva, de 30 anos;
Antonelly Maria da Silva, de 18 anos;
Reynan Paulo da Silva, de 3 anos.
Inicialmente, por meio de nota, a Polícia Civil informou que o homem matou a esposa porque ela tinha assassinado o filho do casal. Depois, em um novo comunicado para a imprensa, disse que ele é “acusado pelo duplo homicídio”. As duas hipóteses são investigadas pela corporação. O g1 tenta contato com a defesa de Ronivan.
Uma vizinha da família, que prefere não ser identificada, contou ao g1 que o marido teria matado os dois por ter desconfiado que a mulher tivesse traído ele e que o menino não seria seu filho biológico, após isso ser alvo de comentários de amigos e colegas de trabalho dele.
Casa onde morava a família, em Pombos, na Zona da Mata Sul de Pernambuco — Foto: Luna Markman/TV Globo
Ainda de acordo com a polícia, os corpos das vítimas foram encontrados na casa da família. A criança estava no quarto, em cima da cama, com o rosto coberto por um lençol, e a mulher estava no chão da cozinha, também com a cabeça coberta por roupas.
Prisão
Por meio de nota, a Polícia Militar declarou que:
a prisão do acusado foi feita por policiais militares da 5ª Companhia Independente de Polícia Militar e do 21º Batalhão da Polícia Militar, com apoio da Guarda Municipal;
“após cometer o crime, ele fugiu e, quando pretendia deixar a região, de ônibus, foi localizado pelo Serviço de Inteligência da PM, e preso na rodoviária de Gravatá”;
no local, foi “formalizada a prisão em flagrante pelo duplo homicídio”;
Após ser preso, o homem foi levado para a delegacia de Gravatá, onde prestou depoimento e passou por procedimentos legais antes de começar responder pelo crime. A Polícia Civil informou, por meio de nota, que “as investigações seguem até elucidação do crime”.