O ex-presidente e candidato oficial a Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi recebido com vaias, nesta quinta-feira, 21, em um evento em Pernambuco. Em discurso, o petista criticou a reforma trabalhista e defendeu a criação de mais empregos formais, com carteira assinada e direitos garantidos ao trabalhador. Ele também falou sobre os benefícios que criou, quando foi presidente, para o homem do campo e o agronegócio. O ato no Recife também ficou marcado pela declaração de Lula em apoio ao deputado federal Danilo Cabral (PSB) em sua pré-candidatura ao governo do Estado de Pernambuco. O público, porém, que por vezes gritava o nome de Marília Arraes (Solidariedade), que também apoia Lula e também é pré-candidata ao Palácio do Campo das Princesas, chegou a vaiar Cabral, chamando ele de golpista, já que o parlamentar votou a favor do impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff (PT). O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta sexta-feira, 22.
Para o comentarista Rodrigo Constantino, Lula, além de ser recebido com vaias, teve que apelar para aplausos falsos. “Lula, em Pernambuco, precisa não só fugir de vaias, como criar aplausos falsos. Como nos velhos programas de auditório, quando aparecia a plaquinha para o público aplaudir de forma forçada a piada sem graça. Parece que o Lula, líder das pesquisas, teve que apelar para isso. Mostra que essas pesquisas são fajutas entre nós”, comentou.
Fonte: JP