Ao se reunir virtualmente com a equipe da pré-campanha, nesta segunda-feira (6), para uma avaliação de pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) reforçou a necessidade de trabalhar por alianças partidárias nos estados, ainda que o movimento resulte em abrir mão de candidaturas petistas.
Fontes que participaram do encontro relatam que o ex-presidente teria ficado especialmente irritado ao mencionar a situação do Amazonas, onde recentemente petistas inflaram aposta na candidatura do ex-senador João Pedro ao governo.
Lula saiu em defesa da candidatura do senador Eduardo Braga (MDB), com Omar Aziz (PSD) para o Senado.
Até o próximo dia 15, o PT pretende fechar todos os palanques regionais e resolver pendências, sobretudo, em quatro deles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, além da disputa pelo Senado no Rio.
A maior dificuldade continua sendo São Paulo, onde o ex-governador, Márcio França (PSB) resiste em retirar candidatura para apoiar Fernando Haddad (PT), líder nas pesquisas.
Lula e Alckmin têm sido instados a participar diretamente das conversas sobre formação de palanque, apesar das conversas estarem sendo feitas pelos presidentes partidários. À CNN, França sugeriu que a escolha do nome em SP seja do ex-presidente.
Com covid, Lula deverá intensificar conversas virtuais com aliados, enquanto Alckmin faz agendas presenciais em São Paulo. Fontes próximas ao ex-presidente dizem que, por ora, foco é nacionalizar a chapa, sem viagens de Alckmin sozinho.
O próximo destino dos dois juntos deverá ser a Minas Gerais, para o lançamento oficial da candidatura de Alexandre Khalil ao governo. Há previsão ainda de passagem pelo Rio de Janeiro e Bahia.
Fonte: CNN